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A mais conhecida dentre as modalidades de humanização hospitalar é a chamada “Terapia Clown”. Consagrada popularmente tanto pelo filme “Patch Adams – O amor é contagiante” como pelo trabalho da ONG “Doutores da Alegria”, o palhaço tem sido utilizado em centenas de projetos igualmente importantes por todo o planeta.

 

Ao contrário do teatro convencional, o palhaço não é a interpretação de uma personagem, mas sim a extrapolação permanente do eu. Isso permite que o aluno se reconheça como humano, assim como seu paciente, e proteja-se de forma crítica dos fatores dessensibilizadores da academia. Seu ponto de partida é fazer com que futuros médicos e enfermeiros se desvinculem da imagem fria e estereotipada do profissional, tornando-se personagens cheios de personalidade, que afastam das crianças, por exemplo, o clima hospitalar, inspirando valores de vontade e esperança nos habitantes do hospital, ou por onde quer que passem.

 

Após longo e árduo trabalho de preparação com o corpo e com a mente, os estudantes finalmente entram no hospital, onde buscarão magia, encantamento para aliviar o que os remédios ainda não ajudam. Cada sorriso, cada lágrima é para o palhaço alimento para continuar nessa batalha.

 

"Acreditamos que após nosso contato com o clown nossa atividade como estudantes de Medicina tornam-se mais valiosas... Hoje conseguimos olhar nos olhos do paciente que conta sua história. Não temos medo de lhe estender a mão, quando este chora, sabemos sorrir, quando de longe ele nos fixa o olhar enquanto passamos no corredor."                                           Depoimento de um Voluntário

A “palhaçoterapia” é a introdução do palhaço no hospital com a finalidade de trazer bem-estar, cor e felicidade a estes lugares, que são tradicionalmente tristes, cinzentos, sem cores e alegria. Baseiam suas ações no sorriso e no bem estar e acreditam que isso pode influenciar diretamente no processo de recuperação de um doente. O nome do projeto surgiu desta ideia. Tiquinho significa um “pouquinho” numa linguagem coloquial, remetendo, assim, a “um pouquinho de alegria” no ambiente hospitalar já que as intervenções são de forma pontuais, especialmente aos domingos e não de forma diária.